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domingo, 14 de outubro de 2012

Mulher-arte e seus mil e um adjetivos

As mulheres são provavelmente a maior inspiração da poesia, da musica, da dança, da arte em geral. Não se pode falar em arte, sem lembrar de uma mulher, pois a arte foi produzida para para imitar a mulher. Deve ser bela graciosa espontânea perfumada picante, misteriosa. Se houvesse uma palavra só para descrever tudo isso "Multifacetária" seria essa palavra. A mulher é a segunda, e mais perfeita criação de Deus. A arte, como a religião, procura a toda forma homenagear a mais perfeita das obras de arte. Afinal, a arte imita uma realidade.

Talvez nós, homens, tenhamos sido o rascunho para uma obra ainda melhor. E não há mal nisso. Afinal, a sociedade cresceu porque "construímos monumentos enormes tentando impressionar nossas esposas", assim disse Oscar Niemeyer, o homem que projetou brasília, um avião. Afinal, não necessitamos dessa peculiar perfeição repleta de imperfeição. Queremos apenas apreciar cada pincelada desse quadro. Assim nascem infinitos quadros, infinitas melodias, infinitas danças e canções. E, de tanta vastidão, só por capricho de quem não se apega ao padrão, elas mudam, criptografam e nos convidam a repensar tudo aquilo.
Afinal, elas são amigas da perfeição.


Loiras. Morenas. Ruivas. De cabelos lisos, crespos, cuidados, descuidados, louros, alourados, verdadeiros ou falsos. De pele clara, dourada, acobreada, morena, delgada, macia, achocolatada. Com olhos penetrantes, intensos, intrigantes, indomáveis, implacáveis, imensos, imersos, que nos algemam ao desejo (in)decente de mergulhar em suas águas, desconhecidas, profundas, prazerosamente delirantes.

A mulher é rock'n roll do homem solteiro, a Bossa Nova do boêmio brasileiro, a Liberdade que Guia o Povo, a América que devora a humanidade. A Medusa que nos seduz sem piedade, e com suas mãos macias e palavras doces pincela as asas vorazes e audazes que nascem para; em sua branca,parda, escura, plumagem, proteger a semente que germina toda a vontade e toda a arte, que valoriza a vida e encoraja a luta, o crescimento, o voo pleno da ave rainha que sobrevoa floresta. Busca alimento, protege a cria. E, embora os homens descordem, guiam a dança etéria, intocável, implacável, circular que é a vida.
Nós crianças tímidas, somos cientistas, musicistas, cantores, escritores, dançarinos, lutadores que tentam dominar essa coisa indefinida, mutável, difícil de ser compreendida.
Na verdade, a mulher é simplesmente uma flor. Uma rosa vermelha. De pétalas vistosas, vivas como sangue em nossas veias, com perfume adocicado, sustentadas por um ramo de espinhos para se proteger. Nós é que complicamos tudo, pensamos muito e enfiamos muito significado. Afinal, nada que é muito complicado, muito preocupado, não pode ser prefeito, tropeça no errado. Por isso, na sua tão singela simplicidade, a mulher, mulher musica, mulher pintura, mulher dança, mulher arte, personifica o verdadeiro sentido da arte: a subjetividade.

E esse escrito é um texto infinito. Infinito porque trata de algo simples de mais para ser tratado, belo de mais para ser descrito, mutável de mais para se explicado, e etéreo de mais para ser... simplesmente algemado. Nem mesmo a mais perfeita, mais extensa ou bela representação de arte, pode aprisionar o ser que é a mulher, pois esta nunca foi homem ou animal, nasceu como a natureza. Uma força indomável, intocável, tempestuosa e, misteriosamente irresistível. Todo homem ama a mulher, mesmo os que não amam mulheres, porque todo homem ama arte e a mulher é o éter preenche a arte.

Mulher-arte e seus mil e um adjetivos.
by Riraymage

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